sexta-feira, 27 de março de 2009

49. Bom senso

Em retrospecto, acho que minha tolice transpõe os limites do bom senso. Eu meço tempestades, impeço turbilhões e ando na rua sem alma, perdida em fantasias bestas, sempre ao seu lado. Adiantou ser senhora do mundo? Não; o mundo não pára pra se curvar.

Mesmo assim, comedida e cautelosa, manejo meus sentimentos para não cair de mau jeito nem ferir a gente. Você é um bobo, um inocente, um príncipe; como várias outras antes de mim, tento chamar sua atenção. Não sei se vale a pena. É um desafio, uma diversão, um pé-ante-pé frustrante e lento, valsa para mancos. O jogo me faz sorrir, mas o que há por trás do jogo? E eu sei?

Você merece mais que um desejo. Mas, sim, ofereço mais que um desejo. Aceitar é decisão sua.

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