quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

136. Codega

Yo quiero ser el león y el acero.
Quiero ser un pecho de madre.

Quiero ser los ojos del perro
Y la luna en la tempestade.

Quiero ser las piedras ocultas
sob el manto de marea

Y no quiero que nadie en el mundo
sepa que es mi tarea.

Quiero ser la codega.

135. Criança

Aí você se sente pequeno, bem pequeno, como uma criança querendo brincar com os pais com o sorriso mais puro do mundo e eles dizem que agora não, que agora os adultos vão conversar.

Ai, mania de achar que o mundo gira ao meu redor, um carrossel onde eu sempre escolho o corcel que quiser. Como se todos olhassem com complacência, brinca aí, que vamos aqui ser gente grande.

E tolamente você chora, porque atrás daquela porta eles se vão para sempre, até voltarem e você estar ali, feliz, sorrindo, esperando.

Cresça. Pelo amor de Deus, cresça.

Você merece apanhar por sofrer por tolices.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

134. Paciência

Alguém disse que as pessoas gritam quando estão com raiva, porque aí seus corações estão distantes; eles precisam berrar pra se escutarem, de tão longe. Quando a gente se entende, fala-se baixo, e os amantes e amigos sussurram ou nem precisam dizer nada, porque os corações já estão tão próximos que se ouvem sem palavras.

Não é uma merda quando alguém que você ama está ali e você berra, berra, berra, mas o coração dele não ouve? O que fazer quando não se tem maturidade suficiente e isso é exigido?

Paciência, paciência. Não tenho tanta paciência assim.