quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

135. Criança

Aí você se sente pequeno, bem pequeno, como uma criança querendo brincar com os pais com o sorriso mais puro do mundo e eles dizem que agora não, que agora os adultos vão conversar.

Ai, mania de achar que o mundo gira ao meu redor, um carrossel onde eu sempre escolho o corcel que quiser. Como se todos olhassem com complacência, brinca aí, que vamos aqui ser gente grande.

E tolamente você chora, porque atrás daquela porta eles se vão para sempre, até voltarem e você estar ali, feliz, sorrindo, esperando.

Cresça. Pelo amor de Deus, cresça.

Você merece apanhar por sofrer por tolices.

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