sexta-feira, 27 de março de 2009

48. Gosto

Tantas coisas que eu podia ter feito e não fiz por timidez! A oportunidade era perfeita - mas sinto que não pode ser algo leviano, assim como jogar uma bolinha de borracha da sacada pra ver se quica de volta. Com certas pessoas teria sido fácil. Com você, é preciso ritos.

Se eu não conseguir avançar até a meta - temporária, admito, pois não há limites à afeição - que estipulei a seu respeito, vou te olhar nos olhos (igual você faz) e ser sincera: claro que vou ficar triste. Mas isso não vai me fazer gostar menos de você, pelo contrário; porque de jeito nenhum vou deixar de gostar de todas as pequeninas coisas adoráveis que você faz, e que te tornam tão estranhamente diferente. Vou continuar gostando, e te tratar da mesma maneira, se você não me quiser desse jeito. Só vou ficar um pouco mais triste, e um pouco mais livre.



(Combinamos em muita coisa. Gosto da sua atenção. Gosto dos seus olhos e gosto... de você!)

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