terça-feira, 17 de março de 2009

34. Obviedades

"...e é como ..........., que fica rodando e blá blá blá"

" ! Mas é ......... !!"

" ! Cala a porra dessa boca, sua louca sua retard..."



Definitivamente, preciso aprender a ser menos óbvia. Isso já me encrencou mais de uma vez, e ainda vai me encrencar mais ainda.

Ultimamente as conversas, visões e acontecimentos têm cruzado minha vista sob um olhar atento, mas sem fazer sentido. É como estar em um país estrangeiro, sem nenhuma referência de língua, comida ou costumes, no meio de uma avenida cheia de camelos e gritos. A única diferença da minha analogia com o sentimento é que em um país estrangeiro você até que consegue entender um pouco com lógica - isto aqui não tem lógica.

Conversar com vocês me deu certas dimensões que eu ainda não compreendo. Minha mente é como um computador: vê, sente, mas precisa analisar, classificar, desmembrar. Algo tão concreto assim é difícil demais para encarar de maneira "correta".

Ela disse que era um terreno perigoso. Eu disse que sabia disso, e que o problema não era sentir, era saber que ia ficar por aí mesmo. Ela não falou nada, mas entendeu muito mais.

Ele disse que não é uma questão de ficar, ser amigo, namorar ou o que o valha. É questão de conhecer alguém melhor, se travar um relacionamento de amizade, que engloba qualquer coisa que venha a rolar, sem limites nem expectativas. É um conceito estranho e confortável, e bom, mas frágil - se você cansa, se discordar, tudo vira pó, igual a um pano comido por traças. Ele disse que enjoa fácil das pessoas, que um dia vai parar de falar comigo. Eu não falei nada, mas prefiro não dar nomes ao destino.

E hoje tinha uma galera, capitaneada por S..., falando putaria na porta do prédio. Todo mundo agarra todo mundo. Isso é natural?



"Claro que está. Ele não é de repetir prato"

Ah.

Mas ele pegou D... de novo. Ela é gente boa demais. Mas hnf.

Preciso sair pra dançar de novo. Desestressa.

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