segunda-feira, 5 de setembro de 2011

186. Vívidos

"Meu Deus, tanto sono!..."

Fernando, me aninha; não sei do que tenho ganas. Se de correr ou de chorar, ou se de me deitar no chão e morrer. Tenho tanto sono, me dá tão igual, que não sei mais o que quero.

Quero voltar pra cama e dormir, dormir, dormir. Aquele sono pesado que só faz aumentar a cada hora, que abre para além da Matrix. Os sonhos mais vívidos que a vida. Eu ainda posso descrevê-los, vê-los ao fechar os olhos. Em meus sonhos, eu não vivo aqui.

Eu meus sonhos, o mar fica do outro lado.


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