segunda-feira, 11 de julho de 2011

170. Igual a você

Não sei por que só estou escrevendo isso agora, isso já tem um tempinho. Mas eu preciso dizer: me desculpe pelo que escrevi no passado. Estava enganada.

Quando você entendeu que eu precisava desabafar, você me ouviu. E falou. Você me entende muito mais do que eu esperava. Meu Deus, que alívio; que alívio, alguém me entende, eu tenho você, você me entende e me consola. Não preciso ter medo, eu tenho você. Eu tenho você, que pensava ter perdido.

Eu chorei; chorei feito uma criança, a sua criança. Aguentei o quanto podia sozinha, aguentei bastante tempo; mas quando já não podia mais, você passou a mão pelos meus ombros e me leu, e me disse que eu não estava errada, que era o caminho que eu queria e que não era um caminho errado, era um dos caminhos certos. Não tomou meus sentimentos como levianos, você os levou a sério. Há quanto tempo eu não me sentia assim tão segura? Sei que quando precisar, eu tenho você...

E cheguei à conclusão de que quando crescer quero ser igual a você. Quero ser assim, igualzinha a você.


já sei por que demorei tanto: estou chorando tudo de novo.

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