quarta-feira, 8 de abril de 2009

60. Mãos

Além de uma pequena aventura envolvendo um ônibus errado e uma viagem pelo Saboeiro (conhecendo Salvador, u-hu!), nada de novo. Porém percebo que estou chegando em uma encruzilhada.

Está doendo. Está doendo. Já não me basto, já não me confio, e meu retraimento ainda vai me levar para o fundo do mar, onde ninguém vai me encontrar de novo, a não ser que procure. Ou seja, nunca mais.

Olho para as minhas mãos feito uma boba. Não sei mexer com elas. Só encolhê-las contra o peito, protegendo-me da dor e do carinho, criança pedindo tapinhas na cabeça e um Não chores, vou cuidar de você. O caso é, quem me tiraria de onde não sei me tirar?

O que vai acontecer eu te digo: o que sinto vai esmaecer, se protegendo do choque. E tudo vai voltar ao normal. Infelizmente.

Tenho medo da ousadia. Gostaria de um conselho.


Não vou tê-lo.

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