quarta-feira, 1 de abril de 2009

56. Você, você

Não sou farta. Falta nutriente em mim e por isso como pouco e ando pálida. Não posso me dividir com qualquer um.

Por isso, entenda você que esquivas geralmente não são charme, porque não o são. O charme é deixar um pezinho pra fora da cortina, e eu me escondo de você. Não venha.




E você, não se mova. Você sabe, e eu sei também, que há algo entre nós dois que por enquanto é indizível, inatingível e inominável. No futuro, todos os momentos foram errados; mas o silêncio é irrefutável o suficiente por ora.




E você, por fim, é a besteira mais adorável da minha vida até agora. De doce enjôo fácil; mas o momentum do amor é a única forma de se aceitar vivo, irremediavelmente.

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