quinta-feira, 25 de junho de 2009

103. Pra sempre

Dei um pause, precisava de um tempo. Quando não há o que se dizer é quando mais se precisa, mas aí entra na falta de classificação que meu computador-mente não entende, e eu estremeço de medo.

Não posso falar sem quebrar o encanto, e o encanto não pode acabar, n u n c a; saibam apenas que foi como viver de novo.

E eu amo você. Qual a minha surpresa? Já devíamos saber há muito tempo, e eu sabia há muito tempo, mas precisei ouvir de você pra poder te olhar e aparecer, como quando se percebe que se respira e se presta atenção no ar pela primeira vez. E dizer que eu também, que você não tem ideia, não, você é o único que sabe, e eu sei que você sabe, e você sabe que eu sei e que isso não implica em nada além do recontinuar de nossas vidas e de nenhuma palavra a respeito. Palavras só são úteis em momentos breves para garantir o turning point do espetáculo, no mergulho da solidão ou na transparência do álcool, e depois disso são desnecessárias, incômodas, irritantes, catastróficas.

E eu amo você. E a gente se ama. E estamos aqui, pra sempre. Pra sempre.

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