quarta-feira, 3 de agosto de 2011

178. Curada?

Aí quando você acha que tá curada vem a vida e ôpa!, te trolla lindão. Quando você se acha segura e confiante, quando tira o aparelho dos dentes, quando mais do que nunca dizem como você é linda, ôpa!, provaê, maluco, quero ver você fazer a parada. E travo, gente. Travo lindão.

Meus pais querendo que eu vá na festa de 25 anos de casamento de amigos deles, cuja filha é amiga da minha irmã, sozinha (porque estariam todos fora). "É uma oportunidade pra conhecer gente nova". Se até seus pais falam isso, é porque fodeu, né? Você é uma loser desgraçada que vai morar na casa da mãe até os 40 anos e nunca vai casar.

Isso quando sua mãe não joga na sua cara, naquele momento mágico em que um argumento cabal e descabido te faz perder o discurso: "Mas você não tem namorado". Perde o discurso não de "touché" honesto, mas de indignação. E daí se não tenho namorado? E daí?

Daí vem essa porra dessa "chance de conhecer gente nova" e a pressãozinha básica de "olha o novo amor da sua vida chegando". Sabe de uma? Sou loser mesmo. Vou lá porque prometi, mas não faço questão nenhuma. Nunca cheguei no patamar superior do "arrumar interesse" sem gostar, sorry: olho, interesso, gosto. Pouquíssimas exceções.

E eu linda e sem aparelho nos dentes, fechando a porta pra vida.

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