Não uso guarda-chuva.
São grandes, pesados e incômodos. Você usa, ficam encharcados, não pode-se guardá-los de volta na bolsa e ainda não evitam que você molhe seus pés.
Meu guarda-chuva - sombrinha - permanece guardado dentro da minha mochila, comportado, enrolado em si como se dormisse. Em pequena, amava usar guarda-chuva. Hoje o alcanço, hesitante, e o abro como se estivesse amarrando a venda em um condenado.
A condenada sou eu.
Ainda guardo meu guarda-chuva no armário e lá ele fenecerá, vermelho como a alma. E eu, como a alma, não terei mais medo de nada.
sábado, 14 de março de 2009
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